segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

3 Expressões… 3 Homens…



A quarta personagem não é pintor… nem se trata de uma pintura sobre tela, à boa maneira dos clássicos; antes uma mera fotografia, de feliz conjuntura.

…Na Biblioteca da Universidade Católica de Lisboa, de que o Comendador Sebastião Alves era mecenas, onde iria ser distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa, em reconhecimento pelo seu labor de décadas, em prol do desenvolvimento do País, nas áreas industriais e culturais, nomeadamente nos sectores Farmacêutico, Editorial e de Transformação de madeiras.

De Lisboa (Benfica) e da Vala do Carregado para grande parte dos países do Mundo, seguiram milhares de milhões de unidades de produtos farmacêuticos, exportados após produção pelos Laboratórios Atral-Cipan.

Da Editorial Verbo, através do seu braço comercial Crediverbo, seguiram para os lares deste País, muitos milhares de livros, até então inéditos em Portugal.

E das matas do Centro milhares de toneladas de madeiras de pinheiros e eucaliptos foram trabalhadas nas fábricas de aglomerados de Proença-a-Nova e de celulose de Vila Velha de Ródão.

Muitos equipamentos didácticos (aparelhos para o ensino da Física, Química, Ciências Naturais, História, Geografia, etc.) foram distribuídos pela Tecnodidáctica a que o Comendador sempre deu carinho especial.

Deste Senhor Sebastião Alves com quem tive a honra de trabalhar durante décadas e de por ele ter sido conduzido ao cimo da hierarquia empresarial, pouco mais direi.

Porém, com a reserva que me impede de correr qualquer indiscrição sobre os temas das muitas horas de conversas para que me convocou, direi que era possuidor de uma inteligência brilhante, de uma rapidez de raciocínio ímpar, de uma cultura geral enorme e de conhecimentos na área da Química, Bioquímica e Afins, ao nível de Catedrático.

Escrevia bem e era leitor compulsivo – receio que se tenham tresmalhado muitas coisas que escreveu…

O Senhor Padre Sousa, era, ao tempo, vigário da igreja Matriz de Mação (meu concelho), ido de Proença-a-Nova, e onde teve ligações com o Comendador Sebastião Alves (natural de uma pequena aldeia próxima da vila).

Foi convidado, junto com a terceira personagem, dr. José Carlos Gueifão, director-adjunto do Jornal Voz da Minha Terra, de Mação, de que, como vigário e consequente inerência, o Sr. Padre Sousa era Director.

Completas as identificações dos 3 Homens, restam as explicações quanto às expressões.

Sem dúvida, personalidades difíceis e alguma expectativa quanto aos interlocutores. 

O que melhor se sentiria, porque conhecia os restantes era o Senhor Padre Sousa; já que o Comendador e o dr. José Carlos não se conheciam; nem ficaram a conhecer-se, seguramente. 

Mas, não há sinais visíveis de desconforto provocados pelo encontro.

Quando tive oportunidade de explicar ao senhor Comendador que o dr. José Carlos foi bancário e fazia parte do grupo dos que, sem ajudas e apenas pela sua própria força, atingiu lugar de topo na hierarquia do Banco, onde trabalhou, apenas acrescentou duas palavras: gostei dele.


Quanto a mim, reservo-me a honra pelo testemunho do evento e a pintura do quadro.